quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sarko aumenta o Rigor na Política Urbana !








O governo francês vai intensificar sua política de demolição de acampamentos ilegais de ciganos e extradição deles para a Romênia e a Bulgária.

Sarkozy disse que os responsáveis pelos tumultos serão "severamente punidos" e ordenou ao governo a expulsão de todos os imigrantes ciganos ilegais, a maioria originária de países do Leste Europeu.


Hoje, o ministro do Interior da França, Brice Hortefeux, disse que metade dos acampamentos ilegais de ciganos serão desmontados no prazo de três meses, e que ciganos búlgaros e romenos serão enviados de volta a seus países se infringirem a lei.  

 


Uma esquadra da Policia Municipal foi atacada pela população cigana, depois que um jovem cigano foi morto por um policial durante uma perseguição no Vale do Loire. Vale do Loire (Vallée de la Loire) é conhecido como o Jardim da França e o Berço da Língua Francesa.






A Romênia e a Bulgária são integrantes da União Europeia; assim, seus cidadãos podem entrar na França sem visto, embora precisem de permissões para residir por um período mais longo ou trabalhar no país. "Existe um problema enorme de racismo na França contra os ciganos", disse o advogado Henri Braun. 

Hortefeux estimou que existam cerca de 300 "acampamentos ou squatts" registrados, localizados em sua maioria nas periferias, e alguns deles, segundo o governo, "são pontos de tráfico de drogas, exploração infantil em mendicância, prostituição ou deliquência".


Diversas etnias ciganas, têm origem principalmente nos Bálcãs, em particular na Romênia, e representam um total de 400 mil pessoas na França (95% deles têm nacionalidade francesa).


terça-feira, 13 de julho de 2010

França o país mais mulçunano do Planeta fora do mundo Islamico, poderá aprovar a Lei da Burca !

O projeto é de autoria do partido do presidente Nicolas Sarkozy, o UMP.


A aprovação pelos deputados franceses do projeto de lei que proibirá a "dissimulação do rosto" nos espaços públicos através do uso do chamado véu integral - como a burca e o niqab utilizados pelas muçulmanas.


O projeto vai aumentar as tensões já fortes entre os fiéis ao Islã e o restante da população da França, mas  Fabrice Dhume, especialista em racismo e discriminações do Instituto Social e Cooperativo de Pesquisas Aplicadas, com sede na Alsácia acrescenta dizendo: "não acredito que chegaremos a ter tumultos violentos, mas o fato é que essa lei vai ampliar o sentimento de comunitarismo dos muçulmanos, bem ao contrário do que pretende a lei. Ao querer forçar as muçulmanas a se portarem de outra forma, o Estado atua como agente autoritário.
 
 
 
A França é o país que abriga o maior número de muçulmanos em todo o planeta fora do mundo mulçumano: estima-se entre 5 e 6 milhões o número de fiéis ao Islã no país, o que faz da religião a segunda da França, atrás do catolicismo.
 

 
Se aprovado, vai estipular multa de 150 euros e participação em um "estágio de cidadania" para quem for pego na rua usando burqa ou niqab - véu integra que deixa apenas os olhos à mostra, enquanto a burca cobre todo o rosto.


Pessoas que forem acusadas e obrigar outras a utilizar o adereço arcarão com penas mais severas, de 30 mil euros, valor que pode ser dobrado em caso de ocorrência com menores de idade. Em caso de aprovação definitiva, a lei passará a vigorar a partir de abril de 2011.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Sarko cumpriu a Lei do financiamento dos Partidos Politicos?



O ministro do Desenvolvimento da França, Alain Joyandet, e o ministro júnior encarregado da supervisão do desenvolvimento da região da Grande Paris, Christian Blanc, renunciaram aos seus cargos neste domingo !



















Joyandet foi criticado por ter gasto 116,5 mil euros na contratação de um avião privado para levá-lo à Martinica para uma reunião de emergência sobre o terremoto no Haiti.

Blanc, por sua vez, ficou sob fogo cruzado em junho após vir à tona que ele havia gasto 12 mil euros do dinheiro do contribuinte em cigarros.



As renúncias ocorrem num momento em que o governo de Sarkozy enfrenta uma crise relacionada às ligações do ministro do Trabalho, Eric Woerth, com a mulher mais rica da França, Liliane Bettencourt, herdeira da L''Oreal. 
  
 

















Em uma entrevista com Mediapart uma audição e da polícia, o ex-contador da Sra. Bettencourt, que passou 12 anos trabalhando para a L'Oreal herdeira antes de deixar o cargo em novembro de 2008, garante que o ministro do Trabalho francês M . Woerth recebeu 150.000 € em dinheiro, na primavera de 2007, como tesoureiro da UMP, para financiar a campanha presidencial de Nicolas Sarkozy.


Marine Le Pen, vice-presidente da Frente Nacional, defende que houve uma estratégia para “defender o soldado Woerth”. Para isso, diz que se “sacrificaram” dois secretários de Estado, mas que “as suspeitas que caem sobre o ministro são muito mais sérias”.

O nome de Woerth apareceu em conversas secretamente gravadas pelo mordomo de Bettencourt, nas quais ela estaria supostamente planejando evadir impostos sobre sua fortuna numa época em que a mulher do ministro trabalhava para a empresa que gerencia o patrimônio da bilionária.

O donativo, se for confirmado, será ilegal porque o montante máximo autorizado pela lei do financiamento dos partidos políticos é de 7500 euros por ano para um partido e de 4600 euros para um candidato a uma eleição.






Sarkozy pediu a Fillon que reduza as regalias do governo por meio da restrição do uso de carros e aviões oficiais e da eliminação de festas. Para dar exemplo, o próprio Sarkozy cancelou sua tradicional festa no jardim, promovida em 14 de julho, dia da Bastilha.


Nicolas Sarkozy prometeu, há três anos, uma “República irrepreensível”.